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10 de junho de 2024

'Brasil não voltará a ter superávit tão cedo', diz economista

 

Avaliação da economista da FGV aponta para um cenário pessimista

 

Pressionado por demandas crescentes por aumento dos gastos públicos e com restrições para conseguir novas fontes de receita, o Brasil não voltará a ter superávit primário tão cedo. A afirmação é da coordenadora do Boletim Macro do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre-FGV), Silvia Matos, que participou ontem do 2.º Seminário de Análise Conjuntural, organizado pelo Ibre-FGV e pelo Estadão/Broadcast.

"Há dificuldade de ter mais receitas e de controlar gastos. Os problemas são complexos do ponto da economia política, o que aumenta muito os gastos das receitas recorrentes, e são gastos relacionados à transferência de renda", disse ela, citando ainda o aumento do déficit da Previdência, que subiu de cerca de R$ 100 bilhões há dez anos para mais de R$ 300 bilhões.

Banco Central

A política monetária e o combate à inflação também foram abordados no evento. O chefe do Centro de Estudos Monetários do Ibre-FGV, José Júlio Senna, afirmou que combate à inflação não pode ficar somente nos ombros do Banco Central, referindo-se às dificuldades que as incertezas fiscais trazem à condução da política monetária. "Os resultados seriam muito melhores se a política fiscal tivesse rumos diferentes dos que tem tomado."

Para ele, o poder do Banco Central de conseguir controlar o aumento recente das expectativas de inflação está limitado. Primeiro pela política de gastos crescentes do governo, e também pelas incertezas quanto à nova composição da diretoria do BC, cujo presidente, Roberto Campos Neto, deixa o cargo em dezembro. "Não sabemos para que lado vai e isso afeta o comportamento esperado de preços à frente." Diante desse cenário, acrescentou Senna, é correto o BC interromper o atual ciclo de baixa dos juros.

Para o economista Armando Castelar, a transição do comando do BC deve ser conduzida com cuidado. "Está se colocando uma situação complicada na qual, para ser indicado (à presidência do BC), o cidadão tem de coadunar com a ideia de que o juro será derrubado", disse.

Fonte:  O Estado de S. Paulo.

Aniversariantes do mês


maio 2025

  • 17 EPONINA NUNES DOS REIS BESSA
  • 17 MARA LUCIA DA SILVA BEZERRA
  • 18 ANA ZELIA CABRAL ALVES
  • 18 SEVERINO MARCOS DE PAIVA BARROS
  • 18 EUNICE DE FREITAS REGO
  • 18 ANTONIO GONÇALVES DA SILVA JUNIOR
  • 19 LUIZ EDUARDO DO NASCIMENTO FARIAS
  • 19 MARCELO MONTEIRO E MONTEIRO
  • 19 CLAYTON GIL MAIA DE ALMEIDA
  • 19 DEDRE PEREGRINO ALVES DA SILVA
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  • 20 DIOMAR BENICIO DE SOUSA
  • 20 JONAS REGINALDO NETO
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  • 21 ALEXANDRE FERREIRA ANDRADE
  • 21 DALVANI DIAS CAVALCANTI
  • 21 RINALDO SANTOS FEIJO DE MELO
  • 21 ADILSON AMANCIO LEMOS
  • 22 HENRIQUE TADEU PRAXEDES DANTAS
  • 22 FRANCISCA EMILIA AMARAL PAIVA
  • 22 MARCILIO MACIEL
  • 22 VANIA MARIA QUEIROZ OLIVEIRA RIBEIRO
  • 22 MARIA DILIA DANTAS DE MEDEIROS
  • 23 VALDETE DA CUNHA DUARTE
  • 23 SANDRA MARIA BEZERRA DAS NEVES
  • 23 IVANISE DE ARAUJO MACEDO
  • 24 ALCIDES PEREIRA DE CASTRO
  • 24 JOSE FERNANDES DE MACEDO
  • 24 SELMA ALVES CAVALCANTE
  • 24 TEREZINHA SEGUNDA SOARES DE MACEDO
  • 24 MARIA JOSE DA CUNHA
  • 25 SAULO ROBERTO DA ROCHA E SILVA
  • 25 ROBSON GONZAGA GÊ
  • 25 JANE CARMEM CARNEIRO E ARAUJO
  • 26 GILDETE ALVES DE LIMA MENDONÇA
  • 26 FRANCISCO ELIESIO GRANJA
  • 27 CRISTIANA LIMA DE CARVALHO
  • 28 MARIA DAS GRAÇAS SILVA CALDAS
  • 29 MARIA BEZERRA DA NOBREGA NETA
  • 29 TARCIO CABRAL DE MEDEIROS
  • 31 MARIA NAIR ARAUJO SOARES MOURA
  • 31 JOSE AMILTON FONSECA DE SOUSA

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