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18 de abril de 2024

FMI piora projeção de déficit do Brasil para 2024 e 2025

 

Relatório monitor fiscal, divulgado nesta quarta, também aponta melhora da trajetória da dívida pública

 

FMI (Fundo Monetário Internacional) piorou sua projeção para o déficit primário da economia brasileira em 2024. Em relatório divulgado nesta quarta-feira (17), o fundo revisou o dado de 0,2% para 0,6% do PIB.

A trajetória para os anos seguintes também piorou. O superávit de 0,2% previsto para 2025 foi revisado para um déficit de 0,3%. Agora, o fundo estima que o Brasil vai chegar a um déficit zero apenas em 2026, e registrar seu primeiro superávit, de 0,4%, em 2027.

“O caminho de consolidação fiscal das autoridades [brasileiras] visa a uma melhoria na posição da política fiscal no médio prazo, mas a incerteza quanto ao futuro permanece”, afirmou Vítor Gaspar, diretor do departamento de assuntos fiscais do FMI, em coletiva de imprensa nesta quarta.

A análise é que o alto endividamento e os custos incertos de financiamento da dívida pública exigem do Brasil —assim como de outros países em situação parecida— políticas fiscais e gestão de dívida mais “prudentes”.

“Colocar a dívida pública do Brasil em um caminho descendente exigira um esforço fiscal mais ambicioso e sustentável, ancorados no arcabouço fiscal, protegendo gastos sociais prioritários e gastos com investimentos ao mesmo tempo.”

Os números são mais pessimistas do que os do Ministério da Fazenda. Na segunda (15), o ministro Fernando Haddad confirmou que a meta prometida de superávit de 0,5% no próximo ano não será alcançada, mas disse que trabalha com o objetivo de zerar o déficit.

Por outro lado, o fundo melhorou a projeção para a dívida bruta brasileira neste ano. No último Monitor Fiscal, divulgado em outubro, a estimativa era de um percentual de 90,3% do PIB neste ano e 92,4% no próximo. Agora, o FMI projeta 86,7% e 89,3%, respectivamente.

Em ambos os cenários, a trajetória é de alta nos próximos anos. A diferença é que o fundo vê isso acontecer agora em um ritmo mais lento, chegando a 93,9% do PIB em 2029, percentual inferior aos 96% estimados anteriormente para o ano.

No relatório Monitor Fiscal, divulgado nesta quarta (17), o FMI também fez um apelo aos países para que resistam à tentação de aumento de gastos em ano eleitoral —em 2024, um recorde de 88 economias foram ou vão às urnas. Na visão do fundo, o mundo enfrenta uma situação fiscal frágil, com altos níveis de endividamento pós-pandemia agravados por um patamar elevado de taxas de juros, que encarecem o custo da dívida.

Segundo o fundo, pesquisas mostram que o déficit registrado em anos eleitorais tendem a superar as projeções em 0,4 ponto percentual.

“Esforços duradouros de consolidação fiscal são necessários para garantir finanças públicas sustentáveis e reconstruir reservas em um contexto de perspectivas de crescimento de médio prazo em desaceleração e altas taxas de juros reais. O aperto fiscal também apoiaria a ‘última milha’ da desinflação, especialmente em economias superaquecidas”, afirma o fundo.

Ele alerta, porém, que de 2022 para 2023, o percentual de países que implementaram medidas de ajuste fiscal caiu de 70% para 50%. A dívida pública global chegou a 93% do PIB, número 9 pontos acima do registrado pré-pandemia, escrevem os economistas do fundo Era Dabla-Norris, Vitor Gaspar, Marcos Poplawski-Ribeiro e Jiae Yoo.

A estimativa é que a dívida pública global alcance 99% do PIB em 2029, puxada por EUA e China. Para mitigar esse cenário, o FMI pede que os países criem regras fiscais e terminem imediatamente estímulos criados durante a pandemia, inclusive subsídios a energia.

A instituição também recomenda que as receitas de impostos sejam equilibradas com os gastos. No caso de países emergentes, o fundo vê espaço para ampliação da arrecadação via modernização do sistema tributário, ampliação da base de contribuintes e melhora da capacidade institucional de cobrá-los. Nesse sentido, o Brasil é citado como um dos exemplos de economias que promoveram uma reforma recentemente com esses objetivos.

Ao mesmo tempo, o FMI vê como oportunidades esforços multilaterais de reestruturação da dívida de países pobres, uma prioridade do G20, taxação de empresas e precificação de carbono. Esses dois últimos esforços, principalmente, são um caminho para bancar gastos necessários na transição energética e proteção da população mais vulnerável, enumera o fundo.

 

Fonte: Folha S. Paulo

Aniversariantes do mês


maio 2024

  • 02 CONCITA DE AZEVEDO FILGUEIRA
  • 02 JOATAN CARLOS DE CARVALHO
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  • 04 MARIA FAUSTA FERNANDES DE ARAUJO
  • 04 TERESINHA LIBERATO ROCHA
  • 04 VICENCIA ALVES DE OLIVEIRA
  • 04 REGINA HELENA NASSER DOS SANTOS
  • 05 MARIA DA GUIA MEDEIROS GONZAGA
  • 06 VALMA LAENE FORMIGA PIMENTEL
  • 06 ALBA MARIA DE SOUZA PAIVA
  • 06 GERALDO DANTAS SOBRINHO
  • 06 FRANCISCO ERMANO LIMA BARBOSA
  • 06 IVAN LOIOLA CITO FILHO
  • 06 MARIA DAS GRAÇAS LEITE DE MEDEIROS
  • 07 JOAO PLACIDO FILHO
  • 07 ANTONIETA JERONIMO E SILVA
  • 08 JOSE ERONIDES DE MACEDO
  • 09 GIZELDA NOBREGA FERNANDES
  • 09 CLEMILDA QUEIROZ
  • 09 CLARIVAL ALBERTO CHAVES
  • 09 ANTONIO BEZERRA NETO
  • 10 MARCIO DA SILVA PINHEIRO
  • 11 SONIA DE AZEVEDO CRUZ
  • 11 MIRANALDA DE NEGREIROS DUARTE
  • 11 REINALDO SERAFIM DA SILVA
  • 12 JOAO BATISTA DA COSTA
  • 12 OSMARY DOS SANTOS PINHEIRO
  • 13 INES DANTAS DE AZEVEDO
  • 13 JOSE TETEO LEMOS
  • 13 DINARTE ALVES MARTINS
  • 14 NILSON DE LIMA FERNANDES
  • 15 MARIA MARCIA DA COSTA CIRNE
  • 15 MARIA CANDIDA ALVES CAMARA
  • 15 MARIA DA CONCEIÇÃO ESCOSSIA MELO
  • 16 TEREZINHA CALDAS LEONARDO NOGUEIRA
  • 17 MARA LUCIA DA SILVA BEZERRA
  • 17 GILTON BATISTA DE ARAUJO
  • 17 EPONINA NUNES DOS REIS BESSA
  • 17 ANIBAL RIBEIRO DANTAS
  • 18 SEVERINO MARCOS DE PAIVA BARROS
  • 18 MARIA COSME SOBRINHO
  • 18 ANA ZELIA CABRAL ALVES
  • 18 ADELIA DE SOUZA NUNES
  • 18 ANTONIO GONÇALVES DA SILVA JUNIOR
  • 18 FRANCISCO DANTAS DINIZ
  • 18 EUNICE DE FREITAS REGO
  • 19 LUIZ EDUARDO DO NASCIMENTO FARIAS
  • 19 MARCELO MONTEIRO E MONTEIRO
  • 19 CLAYTON GIL MAIA DE ALMEIDA
  • 19 JOSEFA DANTAS NUNES FERNANDES
  • 19 DEDRE PEREGRINO ALVES DA SILVA
  • 20 JOSE AGUINALDO DE MEDEIROS
  • 20 JONAS REGINALDO NETO
  • 20 DIOMAR BENICIO DE SOUSA
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  • 21 ADILSON AMANCIO LEMOS
  • 21 ALEXANDRE FERREIRA ANDRADE
  • 21 RICARDO FERNANDES RICCIARDI ALMEIDA
  • 21 RINALDO SANTOS FEIJO DE MELO
  • 21 DALVANI DIAS CAVALCANTI
  • 22 FRANCISCA EMILIA AMARAL PAIVA
  • 22 HENRIQUE TADEU PRAXEDES DANTAS
  • 22 MARCILIO MACIEL
  • 22 MARIA DILIA DANTAS DE MEDEIROS
  • 22 VANIA MARIA QUEIROZ OLIVEIRA RIBEIRO
  • 23 SANDRA MARIA BEZERRA DAS NEVES
  • 23 IVANISE DE ARAUJO MACEDO
  • 23 VALDETE DA CUNHA DUARTE
  • 23 MARIA DAS GRAÇAS DE MELO
  • 24 MARIA JOSE DA CUNHA
  • 24 TEREZINHA SEGUNDA SOARES DE MACEDO
  • 24 JOSE FERNANDES DE MACEDO
  • 24 SELMA ALVES CAVALCANTE
  • 24 ALCIDES PEREIRA DE CASTRO
  • 25 JANE CARMEM CARNEIRO E ARAUJO
  • 25 ROBSON GONZAGA GÊ
  • 25 SAULO ROBERTO DA ROCHA E SILVA
  • 26 FRANCISCO ELIESIO GRANJA
  • 26 GILDETE ALVES DE LIMA MENDONÇA
  • 27 CRISTIANA LIMA DE CARVALHO
  • 28 MARIA DAS GRAÇAS SILVA CALDAS
  • 29 EDMILSON RODRIGUES DE PAULA FILHO
  • 29 MARIA BEZERRA DA NOBREGA NETA
  • 29 TARCIO CABRAL DE MEDEIROS
  • 31 MARIA NAIR ARAUJO SOARES MOURA
  • 31 JOSE AMILTON FONSECA DE SOUSA

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