O mercado financeiro reduziu a estimativa de inflação para 3,87% em 2024. Na última semana, a projeção era de 3,9%.
Os dados são do boletim Focus, publicado nesta segunda-feira (15) pelo Banco Central com base em dados coletados junto a instituições financeiras.
Para 2024, a meta de inflação que o Banco Central deve perseguir é de 3%, podendo variar entre 1,5% e 4,5%. Ou seja, a projeção de 3,87% está dentro do intervalo permitido.
Quanto maior a inflação, menor é o poder de compra das pessoas, principalmente daquelas que recebem salários menores. Isso porque o preço dos produtos aumentam sem que os salários acompanhem essa variação.
Estimativa do mercado financeiro para a inflação de 2024
Projeções para o IPCA, o índice oficial
03/11/202310/11/202317/11/202324/11/202301/12/202308/12/202315/12/202322/12/202329/12/202305/01/202412/01/20243,863,883,93,923,94
Fonte: Banco Central
A taxa básica de juros, a Selic, é o principal instrumento do Banco Central para perseguir a meta de inflação. Hoje, ela está em 11,75% ao ano.
A expectativa do mercado financeiro é que a Selic seja reduzida para 9% ao ano em 2024. Para 2025, a taxa deve ficar em 8,5%.
Além da inflação, os economistas também reduziram a expectativa de preço médio do dólar em 2024, de R$ 5,00 para R$ 4,95.
O mercado espera um crescimento de 1,59% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2024. A projeção está estável em relação à semana anterior.
O PIB é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país. O indicador serve para medir a atividade econômica.
O boletim desta segunda-feira (15) também aponta para um crescimento da balança comercial --a diferença entre o que é exportado e importado pelo Brasil. Se a balança é positiva, significa que o Brasil exportou mais do que importou no período.
A expectativa dos economistas é que a balança fique em US$ 75 bilhões em 2024. A projeção do governo é de US$ 94,4 bilhões, pouco abaixo do valor recorde registrado em 2023, de US$ 98 bilhões.
Fonte: Portal G1