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10/08/2009 03:00

MERCADO PREVÊ INFLAÇÃO MENOR E MELHORA ESTIMATIVA DO PIB DE 2009

Os economistas consultados pelo Banco Central na pesquisa semanal Focus reduziram a previsão para os principais indicadores de inflação em 2009. A estimativa para o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), que serve como meta para o BC, passou de 4,50% para 4,40%. A meta de inflação é de 4,50%, podendo chegar a 6,5% no intervalo de tolerância (teto da meta). Para 2010, a estimativa caiu de 4,35% para 4,32%. A expectativa do mercado para o IGP-DI (Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna) passou de uma alta de 0,50% para uma deflação de 0,18%. Para o IGP-M (Índice Geral de Preços - Mercado), recuou de -0,01% para -0,23%. Os dois indicadores servem de referência para o reajuste de contratos e preços administrados, entre eles, tarifas e aluguéis. Para o IPC (Índice de Preços ao Consumidor) da Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômica), a previsão passou de 4,17% para 4,11%. Para 2010, as previsões para os IGPs e IPC-Fipe se mantiveram em 4,5%. PIB A pesquisa mostra também uma melhora na previsão de queda do PIB (Produto Interno Bruto, soma das riquezas produzidas no país) para este ano, de -0,38% para -0,35%. Para 2010, a previsão de crescimento ficou em 3,60%. Em relação à taxa básica de juros, foi mantida a previsão de que a Selic deve continuar inalterada em 8,75% ao ano até 2010, quando os juros voltariam a subir. A expectativa é que os juros voltem a subir no próximo ano para 9,25% a.a.. Outros indicadores Houve piora na expectativa em relação à produção industrial, de uma retração de 6% para um resultado negativo de 7,31% neste ano. A estimativa para o dólar no fim deste ano ficou em R$ 1,90. A pesquisa mostra também mudança em relação ao superávit da balança comercial (de US$ 23,1 bilhões para US$ 23 bilhões). A previsão para os investimentos estrangeiros diretos ficou em US$ 25 bilhões. Para a relação dívida/PIB, o resultado ficou em 41,5%. O déficit nas transações correntes está previsto em US$ 15 bilhões. Fonte: Folha Online

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