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20/10/2009 03:00

MERCADO ELEVA PREVISÃO DE SELIC EM 2010 PELA QUARTA SEMANA

Cenário para inflação no próximo ano sobe para 10,5%; projeção para o PIB em 2009 é revista para alta de 0,12% SÃO PAULO - O mercado elevou pela quarta semana seguida sua previsão para a taxa básica de juro no final de 2010, segundo relatório Focus divulgado nesta segunda-feira, 19. Os prognósticos para o crescimento e para a inflação neste ano e no próximo ficaram praticamente estáveis. O cenário para a taxa Selic em 2010 subiu para 10,5%, ante 10,25% na semana anterior. Para este ano, ele foi mantido em 8,75%. A previsão para o Produto Interno Bruto (PIB) em 2009 foi revista de alta de 0,1% na semana anterior para expansão de 0,12%. O prognóstico para 2010 permaneceu em 4,8%. Para a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deste ano, o mercado prevê taxa de 4,3%, ante 4,29% na semana anterior. O prognóstico para a inflação no ano que vem passou de 4,4% antes para 4,41% agora. Os dois números do IPCA estão abaixo do centro da meta do governo, de 4,5%. Para a taxa de câmbio no fim de 2009, a previsão passou para R$ 1,70, ante R$ 1,76 na semana anterior, enquanto para 2010 o cenário passou para R$ 1,75 ante R$ 1,80. O mercado financeiro aumentou expressivamente a previsão de déficit em conta corrente em 2010. A estimativa de saldo negativo nas contas externas no próximo ano saltou de US$ 25 bilhões para US$ 30 bilhões. Há quatro semanas, o mercado esperava déficit de US$ 22,8 bilhões. Para 2009, a previsão de resultado negativo das contas externas também subiu, passando de US$ 15,8 bilhões para US$ 16,4 bilhões. Quatro semanas antes, a estimativa estava em US$ 15 bilhões. A previsão de superávit comercial em 2010 caiu de US$ 17,3 bilhões para US$ 16,5 bilhões. Já a estimativa de saldo comercial em 2009 caiu de US$ 25,85 bilhões para US$ 25,65 bilhões, ante exatos US$ 25 bilhões de um mês atrás. Por fim, a mediana das expectativas para a entrada de Investimento Estrangeiro Direto (IED) em 2010 subiu de US$ 31 bilhões para US$ 32 bilhões. Para 2009, a estimativa permaneceu em US$ 25 bilhões pela 16ª pesquisa seguida. (Com Agência Estado)

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