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28/09/2009 03:00

MERCADO AUMENTA PREVISÕES DE INFLAÇÃO E PIB PARA 2010

Fazendo coro com o Banco Central, que aumentou suas previsões para a inflação no ano que vem, os economistas consultados pelo órgão revisaram suas previsões para o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) e esperam um índice de 4,4% em 2010, contra previsão anterior de 4,30%. A estimativa faz parte da pesquisa Focus, feita na última semana e divulgada pelo BC nesta segunda-feira. O índice é o mesmo esperado pela autoridade monetária para o ano que vem. Para 2009, porém, o mercado reduziu a projeção para o IPCA para 4,3%, contra estimativa anterior de 4,31%. Para o PIB (Produto Interno Bruto), o mercado manteve a previsão de variação zero em 2009, como na semana anterior, quando pela primeira vez em seis meses a projeção não foi de retração da economia brasileira neste ano. Já para 2010, houve aumento na expectativa, passando de 4,2% para 4,5%. Os economistas aumentaram também suas previsões para a taxa de juros (Selic) para 2010, passando de 9,25% ao ano para 9,50% a.a. Para 2009, continuou nos atuais 8,75%. Inflação Apesar do aumento, o IPCA estimado pelos economistas para o ano que vem ainda está abaixo do centro da meta estipulada pelo BC, que é de 4,5%. O mesmo índice foi determinado para este ano, podendo chegar a 6,5% (teto da meta). A previsão do mercado para o IGP-DI passou de queda de 0,20% para redução de 0,16%. Para o IGP-M (Índice Geral de Preços - Mercado), a previsão se manteve em - 0,61%. Os dois indicadores são usados no cálculo dos reajustes de contratos e preços administrados, entre eles, contas de luz e aluguéis. A previsão para o IPC (Índice de Preços ao Consumidor) da Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômica), também se manteve em 4,20%. Para 2010, as previsões para os IGPs ficaram em 4,50% e para o IPC-Fipe em 4,45%. Outros indicadores O mercado prevê o dólar em R$ 1,80 para o fim de 2009, mesma estimativa da semana passada. A previsão para o fim de 2010 também é de R$ 1,80. A previsão para o superavit da balança comercial subiu para US$ 25,30 bilhões (contra US$ 25 bilhões na semana anterior) e manteve em US$ 15 bilhões para o deficit nas transações correntes. A estimativa para os investimentos estrangeiros diretos ficou em US$ 25 bilhões e a relação dívida/PIB foi de 43,25%. Fonte: Folha online

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