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04/03/2010 03:00
INFLAÇÃO CRESCE 0,43% EM NATAL
Puxado principalmente pelos alimentos e bebidas, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) em Natal subiu 0,43% em fevereiro, quando comparado ao primeiro mês do ano. Em 2010, a variação está em está em 0,83% e, nos últimos 12 meses, apresentou uma elevação de 3,79%. O IPC é o único índice que mede a inflação em Natal e a pesquisa é feita pelo Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente do Rio Grande do Norte (Idema). Com o maior peso no cálculo do índice (com participação de 32,43%), o conjunto alimentação subiu 0,19% em relação a janeiro e os itens que mais influenciaram para esse aumento foram óleos e gorduras (7,67%); cereais, leguminosas e oleaginosas (7,47%); açúcares e derivados (6,15%) e sal e condimentos (3,84%). O grupo educação apresentou neste período uma variação positiva de 3,11% em função do aumento de preço nos seguintes itens: cursos (6,18%), cursos diversos (1,96%) e leitura (1,89%). De acordo com o chefe da equipe que realiza a pesquisa do IPC, Azaías Bezerra de Oliveira, o primeiro grupo (cursos) compõe as graduações dos cursos universitários, enquanto os cursos diversos são as especializações, pós-graduação e cursos técnicos. Já o vestuário teve uma variação positiva de 0,66%, com os tecidos e armarinho liderando a alta (2,85%), seguido por calçados e acessórios (2,49%) e roupa feminina (0,44%). Cesta básica O custo da cesta básica em fevereiro variou 0,97% para cima, comparando-se a janeiro. Nas despesas com os produtos essenciais, o custo com a alimentação por pessoa foi de R$ 173,56. Para uma família constituída por quatro pessoas, esse valor alcançou R$ 694,24. Segundo o Idema, se a essa quantia fossem adicionados os gastos com vestuário, despesas pessoais, transportes, etc., o dispêndio total seria de R$ 2.140,77. Dos 13 produtos que compõem a Cesta Básica, nove tiveram variações positivas: açúcar (13,30%), feijão (8,73%), farinha (6,64%), arroz (5,03%), legumes (3,25%), café (2,49%), óleo (2,07%), pão (1,33%) e carne de boi (0,85%). As variações negativas ocorreram em: frutas (-8,35%), margarina (-2,69%) e leite (-0,11%). Fonte - Diário de Natal