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22/10/2009 03:00

DÉFICIT NA PREVIDÊNCIA CRESCE 15% NO ACUMULADO DO ANO

De janeiro a setembro deste ano, rombo é de R$ 39,122 bi; no último mês déficit é de R$ 9,172 bi. BRASÍLIA - O déficit das contas da Previdência Social no mês de setembro atingiu R$ 9,172 bilhões, segundo dados divulgados nesta quarta-feira, 21, pelo Ministério da Previdência. No acumulado de 2009 até o mês passado, a Previdência registra um déficit de R$ 39,122 bilhões, resultado 15,6% maior que o registrado entre janeiro e setembro de 2008 (R$ 33,825 bilhões). O resultado negativo no último mês cresceu 18% em relação ao de setembro de 2008. Em agosto, o déficit havia sido de R$ 5,199 bilhões, o que representa um crescimento de 76,4%, explicado pelo pagamento, em setembro, da primeira parcela do 13º salário aos aposentados e pensionistas do INSS. Arrecadação A arrecadação da Previdência Social de setembro, que totalizou R$ 14,09 bilhões, caiu 2,3% ante agosto (R$ 14,42 bilhões). Segundo o secretário de Previdência Social, Helmut Schwarzer, essa queda é explicada pelo refinanciamento de dívidas dos municípios com o INSS permitida por uma lei federal editada no final do primeiro semestre deste ano. "Esse fator reduziu a nossa recuperação de crédito este mês em torno de R$ 150 milhões", observou. O secretário destacou, no entanto, que no acumulado do ano a arrecadação previdenciária - que soma R$ 126,1 bilhões - está 4,6% superior ao acumulado em igual período de 2008. Antes do agravamento da crise financeira em setembro do ano passado, a taxa de crescimento da arrecadação previdenciária era o dobro desse patamar, já que o mercado de trabalho formal crescia em ritmo mais acelerado do que o atual. Para o ano de 2009, o Ministério da Previdência mantém a projeção inicial de déficit de R$ 41,4 bilhões. O secretário admitiu hoje, no entanto, que esse número poderá ser revisado no próximo mês por causa de dois fatores, que são a renegociação das dívidas dos municípios e o ritmo da recuperação de créditos previdenciários. "São dois fatores de uma pressão provável sobre as contas da Previdência", afirmou. Fonte: estadao.com.br

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