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22/10/2009 03:00

COPOM MANTÉM TAXA DE JUROS EM 8,75% AO ANO PELA 2ª VEZ

O Copom (Comitê de Política Monetária do Banco Central) decidiu nesta quarta-feira manter a taxa básica de juros (Selic) nos atuais 8,75% ao ano. A decisão já era esperada pelo mercado financeiro. Foi a segunda reunião consecutiva em que o conselho resolveu manter a taxa inalterada, após cinco cortes consecutivos na Selic desde janeiro. A primeira manutenção ocorreu em 2 de setembro. A decisão foi unânime no comitê. "Levando em conta, por um lado, a flexibilização da política monetária, implementada desde janeiro e, por outro, a margem de ociosidade de fatores produtivos, entre outros fatores, o comitê avalia que esse patamar de taxa básica de juros é consistente com um cenário inflacionário benigno". O Copom ainda afirmou que o atual patamar contribui "para assegurar a manutenção da inflação na trajetória de metas ao longo do horizonte relevante e para a recuperação não-inflacionária da atividade econômica". No início de 2009, os juros estavam em 13,75% ao ano. Em janeiro, o Copom fez o primeiro corte desde a piora da crise econômica a partir de setembro, para 12,75% a.a.. Na reunião de março, os juros caíram novamente, para 11,25% a.a. Em abril e junho os cortes foram de um ponto percentual. Na reunião de julho, no entanto, o BC reduziu a intensidade do corte para 0,5 ponto percentual --chegando ao patamar atual-- e indicou que não haveria mais nenhuma redução dos juros neste ano. Menor taxa A atual taxa é a menor da história. Os cinco cortes realizados até julho foram a maior sequência de cortes de juros realizada desde o início do governo Lula, em 2003. Naquela época, no entanto, os juros estavam em quase 30% ao ano. O Copom se reúne a cada 45 dias e terá ainda uma última reunião em 2009, em dezembro. Na pesquisa Focus divulgada pelo Banco Central na última segunda-feira, o mercado financeiro previu a manutenção da Selic em 8,75% até o fim deste ano. Para o fim de 2010, porém, o mercado elevou a previsão pela quarta semana consecutiva, passando para 10,50%, contra previsão anterior de 10,25%. Fonte: Folha online

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