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05/03/2010 03:00

A MULHER E O FISCO DO RN

Estamos vivendo a revolução feminina. As representantes do chamado sexo frágil estão estudando e trabalhando mais e melhor. Se adaptam, com facilidade, às grandes transformações de um mundo globalizado. Discretamente, como convém numa revolução desta natureza, e com muita tenacidade, as mulheres no mundo ocidental vão ocupando, lenta e sistematicamente, as posições, profissões e cargos, antes reservado apenas aos homens. E é nesse mundo em constantes transformações que iremos mergulhar. Durante todo o mês de março, que é especial por ser o mês da mulher no mundo todo, vamos descobrir um pouco mais do universo das auditoras fiscais do nosso estado. O trabalho das auditoras fiscais do estado do Rio Grande do Norte é voltado para o cumprimento das obrigações tributárias pelos contribuintes. A auditoria visa uma árdua fiscalização dos planejamentos tributários com qualidade e eficiência do controle dos impostos. A história da mulher no Sindifern está intimamente ligada ao advento da Constituição Federal de 1988 que trouxe uma nova regulamentação aos sindicatos. No inicio do ano de 1989, foi criada uma comissão para regulamentar o sindicato dos auditores fiscais do RN – Sindifern, até sua fundação oficial em 17 de fevereiro de 1989. A força feminina já se mostrava atuante nesse período, pois a presidência do sindicato contou com a administração de uma mulher, Lílian Xavier de Araújo, que conduziu a instituição durante três meses, marcando época na história do Fisco potiguar. Atualmente, o Sindifern é presidido também por uma mulher, Marleide Macêdo, dessa vez eleita pelo voto direto da categoria. O Sindifern hoje conta com 930 auditores fiscais filiados, dos quais 260 são mulheres, divididas em 104 pensionistas e 156 auditoras na ativa e aposentadas. Em 2009, teve início essa administração vencedora, que vem trabalhando satisfatoriamente. “O nosso compromisso é com a defesa, a manutenção e a conquista dos direitos da nossa categoria.” ressalta Marleide. E quando o assunto são os postos fiscais, as mulheres do Fisco dão mostras de suas forças, apesar das adversidades. “Eu adoro minha profissão, por que não há diferença no nosso trabalho para o dos homens, temos tratamentos, carga horária e prestamos serviços igualmente”, comenta a fiscal lotada na 3ª URT, em Currais Novos, Ana Paula Cerquinho. Esses exemplos de força caracterizam de maneira real o trabalho das mulheres auditoras, que por sinal é também reconhecido pela categoria masculina do Fisco do RN. “É muito interessante o trabalho das mulheres, elas são organizadas e tem mais sensibilidade” comenta o auditor e coordenador da CAT – Coordenadoria de Tributação, Américo Nobre. A jornada das mulheres auditoras é múltipla. Elas conseguem exercer funções de mães, esposas e profissionais com muita competência. “Minha esposa exerce muito bem as diversas atividades diárias com seu jeito dinâmico e guerreiro. É uma esposa exemplar e uma mãe dedicada”, afirma Eraldo Batista Rangel, esposo da presidente do Sindifern, Marleide Macêdo.

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